Na lição deste
domingo estudaremos os princípios básicos para se chegar à verdadeira
prosperidade à luz da Palavra de Deus. O ensino contrapõe o que vem sendo
ensinado pelos defensores e pregadores da teologia da prosperidade. A
verdadeira prosperidade não está condicionada a técnicas, fórmulas, campanhas,
pedra daquilo, óleo disso, nada disso. Ela é alcançada quando nos submetemos ao
crivo da Santa Palavra de Deus e obedecemos a seus santos preceitos.
A
lição em apreço está dividida em três tópicos que poderemos sintetizar da
seguinte forma:
1.
Confiando
na suficiência de Deus – A responsabilidade
do crente de submeter sua confiança e fé nos cuidados do Senhor. É o princípio
que está no plano interior do homem fazendo-o olhar para Deus confiando em
suas promessas e fidelidade.
2.
Dedicando-se
ao trabalho – A participação do cristão na construção de uma vida próspera
de forma honesta e honrada. É a abrangência do esforço físico e mental do
crente aproveitando o tempo e as oportunidades que lhe chegam.
3.
Usando o
dinheiro conscientemente – A mordomia cristã na administração dos bens que
lhe são concedidos pelo Senhor. É o crente usando seus recursos financeiros e materiais com prudência sempre priorizando a glória de Deus em sua vida e a Obra do
Senhor.
A Bíblia mostra o
homem composto por duas entidades espirituais – que são espírito e alma – e uma
entidade física – o corpo, (I Tes 5.23). Portanto, dotado de sentimentos e emoções,
necessidades e aptidões físicas. No projeto Divino para o bem estar e uma vida
de satisfação do homem o primeiro plano se atém à parte espiritual do homem, a
qual foi tragicamente maculada pela queda de Adão no Éden. Logo, antes de
qualquer bênção material o Senhor deseja abençoá-lo espiritualmente através do
perdão, justificação, salvação e certeza de vida eterna. Não se concebe
prosperidade verdadeira sem salvação, ou seja, alguém pode possuir muitas
riquezas, saúde, amigos, etc., porém, se esta pessoa não for salva em Cristo
Jesus, se ela não se sentir perdoada de seus pecados por Deus e aceita como
filho através da adoção divina, não podemos dizer que desfruta da verdadeira
prosperidade. É neste ponto que a pessoa contribui pra sua prosperidade confiando nas promessas de Deus, esboçadas nas Sagradas
Escrituras.
Alguém já disse
que toda pessoa precisa de algo ou alguém em quem confiar. Ter fé, acreditar,
ter confiança, faz parte da vida humana. O crente em Jesus desfruta do
privilégio de confiar em Seu maravilhoso cuidado. A fidelidade de Deus relatada
na Bíblia Sagrada e as experiências vivenciadas por aqueles que depositam sua
confiança no Senhor, aguçam ainda mais este conceito de verdadeira
prosperidade. O salmista disse “Fidelíssimos são os teus testemunhos” (Salmo
93.5a). O apóstolo Paulo afirma que Deus supre todas as nossas necessidades em
Cristo Jesus (Fp 4.19). É confiando na fidelidade de Deus
que o crente sabe que Ele proverá o necessário para que este viva uma vida
digna e honesta em Sua Presença. O Senhor Jesus antes de enfrentar a cruz
exortou seus discípulos a crerem em Deus e também em Cristo (João 14.1). Essa
fé gera verdadeira prosperidade.
Há um conceito
errado sobre o trabalho que é corrente no meio popular. Alguém pensa que este é
resultado do pecado, quando na verdade a Bíblia ensina que ele é uma
instituição divina. O próprio Deus trabalha,. Jesus afirmou “Meu pai trabalha
até agora...” (João 5.17). A idéia de adquirir riquezas e bens materiais desassociados
do trabalho não condiz com o que Deus projetou para o homem. A Bíblia é contra
a preguiça (Pv 6.6), e aos meios ilícitos de enriquecimento, “Como
a perdiz, que choca ovos que não pôs, assim é aquele que ajunta riquezas, mas
não retamente; no meio de seus dias as deixará, e no seu fim será um insensato”.
(Jr 17.11). Portanto, no
caminho para a verdadeira prosperidade aparece a necessidade do
trabalho. Ouvi pastor Nemuel Kesller dizer em certa ocasião: “O
trabalho dignifica o homem. O trabalho gera dignidade.
Além de produzir
dignidade, o trabalho proporciona benefícios tanto para quem o executa como
também para outros que venham ser beneficiados por este. Aliais, Deus nos
concede bens para abençoarmos os outros e a Sua Obra. A Bíblia está cheia de
advertências para que aqueles que têm possa socorrer os que não têm.
O mundo pós-moderno trouxe consigo diversos
males. Um deles é o consumismo. Numa época
em que o TER suplanta o SER, os filhos de Deus precisam está
vigilantes para não caírem nesta armadilha. A mídia de massa, usada em escala
gigantesca pela indústria, nos mais diversos seguimentos, despeja constantemente
em nossas casas, através das muitas propagandas, a falsa idéia de que devemos
possuir isto e aquilo outro. E no afã de acompanhar o ritmo e seguir as últimas
tendências, muitos cristãos se tornam presas fáceis dessa armadilha chamada consumismo. Compra tudo o que vê. Querem sempre estar na
moda, possui o que há de mais novo no mercado. E quando se trata de componentes
tecnológicos, ai a coisa descamba completamente. Por exemplo, existem crentes que trocam de
celular periodicamente, sem a menor necessidade. E desse mau uso de seus bens, muitas vezes decorrem as contas intermináveis, dores de cabeça,
noites de sono e perda da saúde. Acabam por comprometerem seu compromisso com o
Senhor e a Sua Obra. Por administrar mal os bens do Seu Senhor, por que a
Bíblia diz que tudo é de Deus: “Do Senhor é a terra e tudo o que nela há...” (Salmo
24.1), comprometem sua fidelidade nos dízimos e nas ofertas voluntárias. Não
contribuindo assim, para o crescimento do Reino de Deus na terra. Faltando-lhe
a fidelidade nesta parte da vida cristão tão importante aos servos de Deus.
Diante do que
expomos neste resumo dos conceitos abordados na lição deste domingo (11 de
março de 2012), podemos chegar a conclusão que, se o cristão deposita sua fé e
confiança em Deus, desfrutando de bênçãos espirituais. Se este adquiri seus
bens materiais através do trabalho honesto e digno. E contribui regularmente
para a Obra do Seu Deus, expansão do Seu Reino e o bem estar de seus irmãos mais necessitados, este
crente possui a verdadeira prosperidade. Boa Aula!
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