Amados, diante de tantos movimentos ditos espirituais que temos visto em nossos dias. Diante da venda de milagres que vem sendo praticada por alguns pastores, bispos e apóstolos, e a tentativa de descaracterizar o batismo com o Espírito Santo como o temos nas Sagradas Escrituras, creio ser necessário darmos uma olhada no que pensava e pregava o pregador Charles Finney em seus dias a respeito do batismo com o Espírito Santo e seus efeitos na vida de quem O recebia. Segue parte de um texto extraído de um dos livros de Finney intitulado 'UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO', onde ele expõe seu entendimento sobre o que vem a ser o batismo com o Espírito Santo. Pra ler, refletir e comparar.
"Os
apóstolos e irmãos, no dia de pentecoste, receberam-no. Mas o que receberam?
Que poder exerceram depois daquele acontecimento?
Receberam
poderoso batismo do Espírito Santo, vasto incremento da iluminação divina. Esse
batismo proporcionou grande diversidade de dons que foram
usados para a realização da obra. Abrangia evidentemente os seguintes aspectos:
o poder de uma vida santa; o poder de uma vida de abnegação (essas manifestações
hão de ter tido grande influência sobre aqueles a quem proclamavam o
evangelho); o poder da vida de quem leva a cruz; o poder de grande mansidão,
que esse batismo os capacitou a evidenciar por toda parte; o poder
do amor na proclamação do evangelho; o poder de ensinar: o poder de uma fé viva
e cheia de amor; o dom de línguas; maior poder para operar milagres; o dom da
inspiração, ou seja, a revelação de muitas verdades que antes não reconheciam;
o poder da coragem moral para proclamar o evangelho e cumprir as recomendações
de Cristo, custasse o que custasse.
Nas
circunstâncias em que os discípulos se achavam, todos esses poderes eram
indispensáveis para seu sucesso. Contudo, nem separadamente nem todos em
conjunto constituíam aquele poder do alto que Cristo prometera, e que eles evidentemente
receberam. O que manifestamente lhes sobreveio, como meio supremo e de suprema
importância para o sucesso, foi o poder para vencer e convencer, junto de Deus
e dos homens: o poder de fixar impressões salvadoras na mente dos homens. Esse
último é que foi sem dúvida o que eles entenderam que Cristo Ihes prometera.
Ele encarregara a Igreja da missão de converter o mundo à sua Pessoa. Tudo que
acima citei foram apenas os meios que jamais poderiam colimar o fim em vista, a
não ser que fossem vivificados e se tornassem eficientes pelo poder de Deus. Os
apóstolos, sem dúvida, entendiam isso, e, depondo a si mesmos e a tudo que
possuíam sobre o altar. puseram cerco ao trono da graça no espírito de inteira
consagração à obra.
Receberam,
de fato, os dons acima citados; mas, principalmente, esse poder de impressionar
os homens para a salvação. Ele manifestou-se logo em seguida: começaram a
dirigir-se à multidão e --maravilha das maravilhas! -- três mil
converteram-se na mesma hora. Note-se, porém, que não foi manifestado por eles
nenhum novo poder nessa ocasião, exceto o dom de línguas. Não operaram dessa
feita nenhum milagre, e mesmo as línguas, usaram-nas simplesmente como meio de
se fazerem entender".
Um vida Cheia do Espírito - Capítulo 2 - páginas. 5,6
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