Comente, é importante.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Donnie Macclurkin - HOLY - Legendado


Apocalipse, a Revelação de Jesus Cristo. Subsídios para a lição Bíblica



As revelações dadas por Jesus Cristo ao apóstolo João, quando este se encontrava preso na ilha de Patmos por causa do seu testemunho e da Palavra de Deus (Ap. 1.9), foi endereçada à igreja do primeiro século, principalmente as sete igrejas da Ásia menor: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia (Ap. 1.11). Contudo, sua mensagem abrange a totalidade da igreja de Cristo em todo tempo, pensamento este que é fortemente validado pela ocorrência do número sete (que aparece muitas vezes neste livro: sete igrejas, sete estrelas, sete castiçais, sete selos, sete trombetas, etc.) que trás a idéia de plenitude nas Sagradas Escrituras, e pelos três problemas principais que se sobressaía naquelas igrejas: esfriamento espiritual, perseguição e a presença de falsos profetas. Vale lembrar que a igreja era recém formada, pois fazia apenas aproximadamente 60 anos da sua fundação, se considerarmos que o livro foi escrito por volta da década de 90 depois de Cristo, e já estava açoitada por estes infortúnios que sempre aparecem na história da igreja do Senhor no decorrer do tempo. Estudando Apocalipse podemos concluir que a sua mensagem, principalmente as cartas, podem ser aplicadas aos santos da igreja de Cristo em todo o tempo e lugar. Apesar de essas cartas serem endereçadas nominalmente às sete igrejas da Ásia menor, sua mensagem continua tão vívida e tão válida quanto o foram naquele tempo. As condições espirituais na qual se encontravam os crentes daquelas igrejas, as advertências, os elogios e as recomendações proclamadas por Jesus a estes, são tão atuais hoje como o era naquela época. Alguns estudiosos encerram a mensagem à igreja e à história do passado. Outros a remete para um futuro distante. Mas o certo é que a mensagem do apocalipse não perdeu sua validade e efeito com o passar do tempo. Estudos e debates vêm sendo travados ao longo dos anos sobre o cumprimento das profecias e o forte simbolismo que contém o último livro das Sagradas Escrituras. Neste trimestre teremos a oportunidade de estudarmos o conteúdo deste livro e conhecermos mais acerca da sua mensagem. Composto por revelações, profecias, visões, símbolos e imagens que apontam para o futuro, este livro, “é um livro que fascina e perturba os leitores” (Richards, 2007, p.540), razão pela qual para muitos o livro do apocalipse não constitui uma obra convidativa para a leitura e a reflexão e não são poucos os que não se debruçam sobre suas verdades por acharem dificílimo e muito enigmático sua compreensão e entendimento. No entanto, ao mesmo tempo em que fascina e perturba, o apocalipse “nos apresenta claramente uma percepção grandiosa e irresistível. O gentil Jesus dos Evangelhos é o Poderoso Deus que exibirá sua majestade nos terríveis julgamento sobre o pecado” (ibidem). Portanto, a mensagem do apocalipse não somente contém advertências e imagens poderosas, mas também palavras de grande consolo, esperança e fortalecimento para a fé dos crentes de todas as épocas. Estamos convidados! Vamos nos esmerar nos estudos desse trimestre com muita humildade e submissão a Santa Vontade de Deus e, acredito que o “Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação” (Tg 1.17), há de lançar mais luz ao nosso entendimento para a compreensão das verdades reveladas neste tão maravilhoso livro das Sagradas Escrituras.
No decorrer do tempo linhas de interpretações do apocalipse foram sendo construídas pelos estudiosos da Bíblia Sagrada. A interpretação Futurista, por exemplo, defendida pela igreja primitiva através dos patriarcas como Justino Mártir, Irineu e outros, associa os eventos descritos neste livro, com exceção das cartas, ao futuro retorno de Cristo, e as bestas dos capítulos 13 e 17 identificadas com o anticristo. Esta é a linha mais comumente aceita pela maioria dos estudiosos de hoje. Já a visão Historicista, que associa estes eventos ao período da história entre a primeira vinda de Cristo e a sua segunda vinda, e a interpretação Preterista, que atribui os eventos do apocalipse descritos por João como uma forma de descrever os movimentos do império romano e a religião romana de seus dias (o imperador romano se auto proclamava deus e exigia adoração e a perseguição à igreja estava intensificada), não recebe quase nenhuma aceitação hoje em dia. Porém, independente da linha de interpretação a ser seguida a mensagem do livro apresenta, entre muitos eventos, o conflito dos santos com o reino das trevas, a luta do bem com o mal, e Deus por fim triunfando sobre todos os poderes das trevas. Sua mensagem apresenta a grandeza e o poder de Deus independente de quaisquer circunstâncias. Seu julgamento iminente sobre os ímpios e todos quantos rejeitaram seu amor e sua misericórdia, não faltará. Quão consolador é para nós sabermos que um dia toda a injustiça e toda a maldade por fim será exterminada. Que gozo indizível é gerado na alma do salvo ao ler este livro e descobrir que há um céu de gozo eterno preparado para ele e que uma nova cidade toda adornada de ouro e cristal será a sua morada eterna. Como é reconfortante crer que os sofrimentos pelos quais passam os servos de Jesus Cristo por causa da sua fé e de seu testemunho um dia cessarão, e que nem mais morte, nem mais choro e nem mais dor sofrerão os santos de Deus. Jesus Cristo, o cordeiro que foi morto e reviveu, o Leão da Tribo de Judá, o Rei dos reis e Senhor dos senhores é o centro da mensagem do apocalipse.
Imaginemos como foi espantoso e ao mesmo tempo glorioso para o apóstolo João que anos passados havia presenciado a crucificação de seu Mestre, assistindo aquele espetáculo horripilante onde O Cristo agonizava frágil e debilitado pendurado numa cruz (João 19.26,27), agora via o mesmo Cristo glorioso e majestoso (Ap. 1.12-16). O cordeiro de Deus agora se apresenta como o Grande Juiz. O doce rabi da Galiléia se mostra agora como O Leão da Tribo de Judá. Sua voz mansa e suave agora estrondava como o barulho de muitas águas. A visão era magnífica! E Ele mesmo diz a João “E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno” (1.18). E a João não restou outra coisa diante de tão esplendorosa aparição de seu Senhor a não ser cair aos seus pés “E eu, quando vi, caí a seus pés como morto e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último” (1.17). Esta é a mensagem principal deste livro: O grande Deus reinará para sempre com os seus santos. Todo o mal que assola a humanidade por fim terminará. E diante de tão maravilhosa revelação resta-nos continuarmos fiéis ao Senhor e à Sua Palavra. Resta-nos unirmos cada vez mais ao Santo Espírito de Deus e dizermos: Maranata! Ora vem Senhor Jesus! Boa Aula.
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RICHARDS, O. Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2007, P. 540 

quarta-feira, 28 de março de 2012

Batismo com O Espírito Santo, segundo Charles G. Finney


Amados, diante de tantos movimentos ditos espirituais que temos visto em nossos dias. Diante da venda de milagres que vem sendo praticada por alguns pastores, bispos e apóstolos, e a tentativa de descaracterizar o batismo com o Espírito Santo como o temos nas Sagradas Escrituras, creio ser necessário darmos uma olhada no que pensava e pregava o pregador Charles Finney em seus dias a respeito do batismo com o Espírito Santo e seus efeitos na vida de quem O recebia. Segue parte de um texto extraído de um dos livros de Finney intitulado 'UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO', onde ele expõe seu entendimento sobre o que vem a ser o batismo com o Espírito Santo. Pra ler, refletir e comparar.

"Os apóstolos e irmãos, no dia de pentecoste, receberam-no. Mas o que receberam? Que poder exerceram depois daquele acontecimento?


Receberam poderoso batismo do Espírito Santo, vasto incremento da iluminação divina. Esse batismo proporcionou grande diversidade de dons que foram usados para a realização da obra. Abrangia evidentemente os seguintes aspectos: o poder de uma vida santa; o poder de uma vida de abnegação (essas manifestações hão de ter tido grande influência sobre aqueles a quem proclamavam o evangelho); o poder da vida de quem leva a cruz; o poder de grande mansidão, que esse batismo os capacitou a evidenciar por toda parte; o poder do amor na proclamação do evangelho; o poder de ensinar: o poder de uma fé viva e cheia de amor; o dom de línguas; maior poder para operar milagres; o dom da inspiração, ou seja, a revelação de muitas verdades que antes não reconheciam; o poder da coragem moral para proclamar o evangelho e cumprir as recomendações de Cristo, custasse o que custasse.


Nas circunstâncias em que os discípulos se achavam, todos esses poderes eram indispensáveis para seu sucesso. Contudo, nem separadamente nem todos em conjunto constituíam aquele poder do alto que Cristo prometera, e que eles evidentemente receberam. O que manifestamente lhes sobreveio, como meio supremo e de suprema importância para o sucesso, foi o poder para vencer e convencer, junto de Deus e dos homens: o poder de fixar impressões salvadoras na mente dos homens. Esse último é que foi sem dúvida o que eles entenderam que Cristo Ihes prometera. Ele encarregara a Igreja da missão de converter o mundo à sua Pessoa. Tudo que acima citei foram apenas os meios que jamais poderiam colimar o fim em vista, a não ser que fossem vivificados e se tornassem eficientes pelo poder de Deus. Os apóstolos, sem dúvida, entendiam isso, e, depondo a si mesmos e a tudo que possuíam sobre o altar. puseram cerco ao trono da graça no espírito de inteira consagração à obra.


Receberam, de fato, os dons acima citados; mas, principalmente, esse poder de impressionar os homens para a salvação. Ele manifestou-se logo em seguida: começaram a dirigir-se à multidão e --maravilha das maravilhas! -- três mil converteram-se na mesma hora. Note-se, porém, que não foi manifestado por eles nenhum novo poder nessa ocasião, exceto o dom de línguas. Não operaram dessa feita nenhum milagre, e mesmo as línguas, usaram-nas simplesmente como meio de se fazerem entender".

Um vida Cheia do Espírito - Capítulo 2 - páginas. 5,6

terça-feira, 27 de março de 2012

Guardando o coração




Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23).
O coração é apresentado na Palavra de Deus como o centro da vida humana. Por onde passa as emoções, vontades e sentimentos.
·   O Senhor Jesus falou do coração dizendo que dele procedem todas as coisas más que contaminam o homem, (Mt 15.19).
·    O Senhor disse também que onde estiver aquilo que mais valorizamos na vida ali estará também o nosso coração, (Mt 6.21).
·    O profeta Jeremias asseverou que o coração é enganoso e perverso, mas do que todas as coisas, (Jr 17.9).
·  O salmista disse que o coração do homem precisa ser purificado e servir como depositório da Santa Palavra de Deus (Sl 119.9-11).
O rei Davi teve muitos filhos (cf. II Sm 5.13-16), porém a Bíblia destaca a história de quatro deles, a saber: Absalão, Amon, Adonias e Salomão.
·  Absalão – um moço com o coração inclinado para a vaidade.
·  Amnon  – um moço inclinado para a luxúria e a sensualidade.
· Adonias – um moço com o coração inclinado para o poder e as ambições pessoais.
·  Salomão – um moço inclinado para a sabedoria e a vontade de Deus.
Analisando, ainda que sem muita profundidade, a vida desses moços, e o caminho que cada um deles seguiu poderemos pontuar alguns acontecimentos em suas vidas que marcaram sua existência.
Amnom
§  Dominado pela concupiscência carnal, (II Sm 13; I Jo 2.15,17)
§  A paixão por sua irmã (incesto) o fez adoecer, v.2
§  O inimigo maquina a morte, v 3-5
§  Acabou morto por seu irmão Absalão (vs. 28,29)
Absalão
§  Um coração vencido pela vaidade e pela beleza pessoal (II Sm 14.25,26).
§  Usurpou o trono do pai se valendo de sua simpatia perante o povo.
§  Morreu pendurado na sua própria vaidade (II Sm 18.9-10,14)
Adonias
§  Um jovem vencido pelo desejo de dominar, de ser rei. Dominado pela ambição e poder pessoal
§  Se auto Declarou rei (I Reis 1.5)
§ Festejou antes do tempo e sem a aprovação de Deus. E não chamou as verdadeiras autoridades para a festa. Foi desaprovado por Deus (I Reis 1.9,10)
§  Possuía um coração exaltado, (I Reis 2.15)
§  Acabou morto por Benaia a mando do rei Salomão (I Reis 2.23-25)
Salomão
Um coração amante da sabedoria, (I Reis 3.9-12
Pv 2.2,6,7; 3.13; 4.5,7,11; 7.4).

sexta-feira, 23 de março de 2012

SOMENTE EM JESUS TEMOS A VERDADEIRA PROSPERIDADE. Subsídios para a Lição Bíblica



Uma vida plena de prosperidade só é possível ser encontrada numa vida de comunhão com Jesus Cristo. É impossível ao indivíduo gozar da verdadeira prosperidade estando distanciado de Jesus. A parábola da videira verdadeira do evangelho de João, capítulo 15, retrata vividamente esta realidade, sem Jesus nada poderemos fazer. Sendo o homem matéria e espírito, só poderá encontrar verdadeira satisfação e prazer para as esferas de sua composição na Pessoa Bendita de Jesus, pois Nele habita toda a plenitude da Divindade, (Col 1.19). As carências humanas, físicas e espirituais, o Senhor pode suprir todas elas. Deus em Seu Filho fez opção pelo homem em sua totalidade e é no Senhor, e somente Nele, que podemos achar toda a suficiência para vivermos bem e felizes desfrutando de verdadeiro prazer, e verdadeira alegria (http://juniormendes76.blogspot.com.br/2012/02/alegria-maior.html). O conceito de prosperidade à luz da Bíblia em muito difere do que é propagado pelas idéias humanistas e também pelo movimento chamado de Teologia da Prosperidade. Na lição deste domingo, mais uma vez o tema volta à tona e o autor procura mostrar os princípios bíblicos do que é ser verdadeiramente próspero.
Sendo o homem carne e espírito não poderá negar nenhuma dessas realidades. Não deverá dá mais expansão a uma em detrimento da outra. Não é correto cuidar do corpo e esquecer-se de alimentar o espírito, são Palavras de Jesus “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4.4). Também não está certo cuidar somente da vida espiritual e esquecer-se de seu bem estar físico e de sua saúde. O equilíbrio nestas duas áreas faz parte da vida de prosperidade através de Cristo. É preciso cuidar do corpo e da saúde, pois somos templo do Espírito Santo (I Cor 3.16). Contudo, vivemos numa época em que existe um verdadeiro culto ao corpo, uma busca incessante por um corpo belo e escultural. É claro que não há nada de mal em praticar exercícios físicos com propósitos equilibrados, a questão reside nos exageros que muitos fazem em busca do corpo perfeito. Há também os que empregam todo o seu tempo no acúmulo de bens materiais e riquezas esquecendo-se do Seu Deus e também de seu próximo. Na verdade não há nenhum problema em desejar e trabalhar por uma vida confortável e tranqüila. O problema é dedicar toda uma vida somente para este fim. O dinheiro não constitui um problema por si só e não existe em toda a Bíblia sequer um texto que o condene, porém o amor ao dinheiro e a avareza é condenado na Santa Palavra de Deus. É certo que o dinheiro poderá trazer conforto e bem estar ao indivíduo e à sua família, sendo este utilizado corretamente, contudo o cuidado deve está em como adquirimos, gastamos e vemos o dinheiro. Os meios utilizados para ganhar e gastar o dinheiro irá determinar se a pessoa tem uma vida equilibrada neste particular ou não. Para um entendimento neste aspecto recomendo dá uma olhada nesta abordagem acerca de John Wesley e suas finanças (http://www.altairgermano.net/2011/03/o-que-wesley-praticou-e-pregou-sobre-o.html).
A pobreza é vista no movimento da prosperidade como sendo resultado do pecado individual e da falta de fé do cristão. Numa ocasião estava ouvindo um pregador da prosperidade e ele chamava a bicicleta na qual um irmão estava vindo para a igreja de ‘demônio de duas rodas’, alegando em sua ‘preleção’ que todo crente tem que andar de carro novo e não em cima de ‘demônio’. Que absurdo! A Bíblia está cheia de exemplos de homens e mulheres que foram grandes instrumentos nas mãos de Deus, e através do Senhor realizaram coisas extraordinárias, e ainda assim não eram abastados financeiramente. O próprio Senhor Jesus em resposta aos que queriam segui-lo por interesse material disse “As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8.20). O profeta Elias em certo tempo da vida teve que ser sustentado por uma viúva por ordem do Senhor (I Rs 17.8-16). Para Deus, “Melhor é o pobre que anda na sua integridade do que o perverso de lábios e tolo” (Provérbios 19.1). Então, a pobreza não é resultado do pecado de alguém nem tampouco da sua falta de fé. Ainda que o pecado que entrou na humanidade através do primeiro homem trouxe grades dissabores e graves problemas tanto no que consiste o homem como matéria quanto o homem como ser espiritual, em certo aspecto a pobreza é resultante da má distribuição de renda e da concentração do poder econômico nas mãos de poucos. Em muitos países faltam políticas públicas de qualidade que visem melhorar a vida de seus cidadãos menos favorecidos. E em muitas igrejas faltam obras sociais com melhor estruturação para socorrer o irmão carente. No entanto, estudamos em lições anteriores que Deus abençoa alguém financeiramente para que este possa socorrer o menos favorecidos, pois, “O que tapa seu ouvido ao clamor do pobre também clamará e não será ouvido", (Pv 21.13). Mas os profetas da prosperidade imediata prometem aos seus ouvintes riquezas e prosperidades a todo custo, bastando para isto que cada um dê o seu tudo, faça o sacrifício no altar, traga a sua oferta, lance sua semente, e outras tantas coisas que deve fazer os candidatos à riqueza fácil da teologia da prosperidade para alcançar a tão sonhada vida financeira. Porém, na realidade tudo indica que não são os fiéis de tais seguimentos religiosos que estão enriquecendo e sim seus líderes como mostra, por exemplo, o vídeo abaixo.
A vida de prosperidade segundo os princípios das Sagradas Escrituras está ligada a Cristo. É vital estarmos bem fisicamente, espiritualmente e emocionalmente, porém a busca pelo bem estar deve ser equilibrada e não fugir aos conselhos da Palavra de Deus. Não devemos viver unicamente para o corpo e esquecermos a parte espiritual, da nossa comunhão com o Senhor Jesus. Por outro lado não está certo buscarmos uma vida espiritual sem se preocupar com o corpo e com nossa saúde. Faz-se necessário equilibrar as partes. Não se iluda com as promessas da conquista imediata, já ouvi alguém dizer que “tudo que vem fácil, se vai fácil também”. As conquistas vêm através de muito esforço e bastante persistência. E como disse o apóstolo Paulo vivamos contentes com o que temos (Fp. 4.11), olhando para o Senhor o nosso socorro sabendo que todas as coisas provêm Dele e para Ele é a glória a honra e o louvor. Boa Aula!

sábado, 17 de março de 2012

O PROPÓSITO DA VERDADEIRA PROSPERIDADE. Subsídios para Lição Bíblica



Na lição passada estudamos os princípios basilares de como se alcançar a verdadeira prosperidade, nesta lição estudaremos os propósitos divinos para a verdadeira prosperidade. Abençoar Seus filhos e fazê-los prosperar é um desejo de Deus. A Bíblia está cheia de exemplos de homens e mulheres que foram grandemente abençoados pelo Senhor em vários aspectos de suas vidas. Contudo, sabendo nós que Deus é a fonte de toda verdadeira prosperidade devemos perguntar: Qual, ou quais são os propósitos para os quais o Senhor faz alguém prosperar? Deveremos direcionar nosso foco para esta questão e descobrir que o Senhor não abençoa alguém debalde. Que Ele não prover bens espirituais, físicos e materiais para que Seu servo se considere maior ou melhor que os outros. Que não é vontade de Deus fazer da prosperidade um fim em si mesmo para a vida do crente. Então, precisamos descobrir quais elevados propósitos tem O bondoso Deus em fazer alguém alcançar a verdadeira prosperidade.
A teologia da prosperidade trás em seu bojo muitos malefícios pelos quais conseguem ludibriar a mente humana através de ensinamentos distorcidos da Palavra de Deus, fazendo com que seus adeptos se tornem presa fácil de seus enganos. Não somente os aspectos da verdadeira prosperidade são brutalmente distorcidos por seus ensinos como também os propósitos para os quais alguém alcança a prosperidade cuja fonte é o Senhor. Seus argumentos e práticas apresentam Deus como sendo servo e o homem como sendo senhor. Seus efeitos tendem a gerar o orgulho e o individualismo nas pessoas, por que procura canalizar todo esforço pra conquista pessoal sem se preocupar nem um pouco com os outros. Estes e outros fatores acabam por colocar tal seguimento teológico num distanciamento terrível das verdades bíblicas. Mas, como saber se estamos usando de forma correta e com os objetivos corretos as bênçãos advindas do Senhor para nossa vida? Entre muitos outros pontos, dois merecem destaque nesta discussão, o Reino de Deus e o nosso próximo. Aliás, estas são as idéias principais que o autor da lição trabalha buscando apontar tais realidades como sendo os principais objetivos pelos quais o Senhor abençoa o crente.
No estudo sobre o propósito da verdadeira prosperidade a primeira verdade a ser absorvida é que Deus é a fonte de toda benção. Ele foi para o povo de Israel em suas jornadas e peregrinações no deserto, Ele foi para igreja primitiva e todos os Seus santos, Ele é e será para a igreja deste tempo e dos tempos vindouros. O homem sem Deus nada é, Jesus disse “Sem mim nada podeis fazer” (João 15.5). No entanto, não se deve seguir a Deus e buscar Seu favor com o intuito de adquirir riquezas, poder, fama, status e outras coisas mais que são oferecidas no bazar da fé da maioria das igrejas neo pentecostais, que adotaram a teologia da prosperidade como sua doutrina principal. Nestas igrejas a fé é vendida como um produto de mercado que, como a ‘varinha mágica das fadas madrinhas em filmes infantis’, tem o poder de fazer aparecer tudo o que o homem desejar. Sentimento individualista e egoísta é o que não falta nesses seguimentos.  Mas Deus nos tornou Seus Despenseiros para zelarmos pelo que Ele nos concede e cuidar das nossas necessidades e da nossa família, abençoar Sua obra com fidelidade através dos dízimos e ofertas e socorrer nosso próximo em suas necessidades. Não existem propósitos mais elevados dos que estes. Não existem objetivos mais excelentes. Quando o próspero obedece ao Senhor e sua vida está pautada nestes quesitos o Nome do Senhor é glorificado e o Seu grande poder manifesto entre as pessoas.
Todo ser humano tem suas necessidades básicas ou carências humanas. Comer, vestir, estar abrigado, etc. Contudo, Jesus em Seus ensinos nos exorta a não andarmos ansiosos por causas destas coisas, ou seja, não colocarmos nossos pensamentos de forma exacerbada nessas preocupações, pois, o Pai cuida de Seus filhos (Mateus 6.24-34) O apóstolo Paulo também exortou os crentes de Filipos neste particular e disse-lhes para estarem contentes com o que possuíam. É preciso entender, porém, que nem Jesus, nem tampouco o apóstolo Paulo, está incentivando os crentes ao comodismo e à preguiça, de forma alguma, logo por que o ensino nas Sagradas Escrituras neste particular diz que o homem vive do suor de seu rosto. O que esta exortação bíblica busca é mostra aos súditos o estilo de vida do Reino de Deus. Observemos que o versículo dezenove de Mateus seis diz para não ajuntarmos tesouro na terra, porque estes são deterioráveis, corrompe-se e competem com a completa lealdade de Deus (Mateus 6.24). Portanto, não é propósito da verdadeira prosperidade o enriquecimento do crente e sim sua completa confiança na fidelidade divina tendo a certeza de que Deus tem cuidado do seu povo.
Deus usa o profeta Isaías e diz ao povo de Israel: “Por ventura, não é este o jejum que escolhi... Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres e desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne? (Isaias 58.6,7). A Palavra de Deus está cheia de ensinamentos neste sentido. É mandamento divino o socorro ao próximo. Nos dois Testamentos encontramos o Senhor asseverando-nos que esta é uma santa responsabilidade para àqueles a quem Deus tem concedido Suas bênçãos. É a materialização do amor e da fé. Então devemos concluir que Deus faz Seu servo prosperar para que este socorra e atenda aos mais necessitados. Aliás, esta é uma das idéias principais da lição deste domingo. Não pouco, nosso Deus ordena a olharmos e enxergamos as necessidades alheias e buscarmos socorrer, principalmente aos domésticos da fé, contudo, devemos socorrer também àqueles que não fazem parte de nossa comunidade de fé, não compartilha da mesma doutrina, pois também estes são nossos próximos a quem Jesus mandou amar, (Mateus, 19.19). E certo que, amar somente de palavras, não é amar. Fé sem ação direcionada é uma fé sem efeitos práticos, sem resultados para o Reino de Deus e a vida do crente, não gera glorificação ao Santo Nome de Jesus. Por isso se faz necessário ajudar de forma indiscriminada aos que estão necessitados de ajuda.
O segundo principal objetivo da prosperidade verdadeira é o compromisso com a expansão do reino de Deus no que tange às contribuições financeiras. Diante da mercadologia da fé e da exploração que fazem grande parte da liderança evangélica que aparecem na mídia todos os dias em nossa casa, o cristão pode ser levado a não querer contribuir para a Obra de Deus. Infelizmente, os escândalos que temos assistidos neste particular vêm contribuindo para que muitos ‘fechem a mão’ ao trabalho da igreja. É assustador ver a quantidade de obreiros que andam enriquecendo ilicitamente fazendo uso da boa fé daqueles que estão na igreja. Porém, Deus que é o Dono da obra pedirá contas a cada um segundo o que cada um tem feito. Devemos, contudo, manter nosso compromisso com o Reino e cobrar da liderança a aplicação de forma ordenada e justa das contribuições financeira dos santos na expansão do Reino de Deus, principalmente no quesito missões, que em certos lugares tem recebido pouca atenção. Não é objetivo dos dízimos e ofertas o enriquecimento de pastores, bispos ou apóstolos. É bem verdade que o cristão deseja que seu líder ande ‘bem apresentado’ e viva bem, porém, o que não se deve concordar é com os exageros que muitos que estão na liderança vem praticando com o que entra no ‘tesouro da casa do Senhor’. Contribuamos com alegria para a expansão do Reino de Deus. Boa Aula!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Algumas lições da figueira que secou.





“E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isto... E, sendo já tarde, saiu para fora da cidade. E eles, passando pela manhã, viram que a figueira se tinha secado desde as raízes” (Marcos 11.12-14,19-20).
Este episódio da figueira estéril tipifica com muita precisão o estado espiritual no qual se encontrava o povo de Israel, principalmente seus líderes, em sua religião legalista. Por fora parecia bela e frondosa, mas interiormente desprovida de frutos. É importante notar que, paralelo a este acontecimento, o Senhor Jesus purificou o Templo de Jerusalém que havia se tornado um lugar para os aproveitadores e exploradores da fé. O que deveria ser ‘casa de oração’, havia se tornado num ‘covil de ladrões’ (Marcos 11.15-17). Assim como a figueira, este santo lugar por fora parecia belo e formoso em sua suntuosidade, mas por dentro’ o mau cheiro’ das ações dos que ali vendiam e negociavam, pairava no ar. Jesus não perdeu tempo, purificou o lugar. Então, vamos tirar algumas lições deste acontecimento para a igreja de nossos dias e também para nossa própria vida como cristãos.
1 – A figueira de longe dava a impressão que tinha frutos. Semelhantemente a figueira da narrativa bíblica, algumas coisas avistadas de longe parecem formosas e cheias de vida a primeira vista. Alguns movimentos e acontecimentos no meio evangélico tendem a serem visto como poderosos e cheios de resultados. A vida de alguns cristãos dá a impressão de que são cheias de poder e de frutos espirituais. Mas, uma análise detalhada dos fatos e a convivência no dia-a-dia mostrarão que não é bem o que parece ser. Quando se procura pelos frutos o que se encontra é uma vida estéril, vazia, desprovida da graça divina e dos frutos espirituais. Jesus certamente ficou ‘desapontado’ quando procurou fruto entre a folhagem e nada encontrou. De igual forma penso que o sentimento é o mesmo quando alguém percebe que em determinados movimentos, ditos cristãos, nada passou de barulho e emoção. Quando alguém espera de nós padrões e comportamentos que condizem com o que cremos e pregamos, mas nada disso encontram e constata que era apenas aparência.
2 – Jesus se aproximou da figueira em busca de fruto, mas só havia folhas. Nesta época em que a aparência conta muito e alguns se aproveitam para passarem despercebidos. Onde muitas vezes o barulho é grande mais os resultados e conteúdos quase não existem. É preciso que façamos sempre, uma análise detalhada das coisas e dos fatos antes de formularmos algum juízo a respeito. Não devemos nos precipitar. Precisamos avaliar ‘a figueira’ de perto, para sabermos se além de folhas existem também os frutos. Não devemos nos enganar com a aparência. Não podemos ser enganado pelos olhos como aconteceu com o profeta Samuel ao chegar à casa de Jessé para ungir o novo rei de Israel e se encantou com Eliabe à primeira vista (I Samuel 16.6,7). Infelizmente, não é difícil percebemos que algumas igrejas se encontram estéreis. Alguns ministérios vazios e sem vida. De igual modo, é necessário também avaliarmos nossa vida de cristão a fim de encontrarmos em nós mesmos o fruto do Espírito Santo, qualidade sine qua non para vida de todo filho de Deus (Gálatas 5.22). Uma árvore florida até serve para enfeitar o ambiente, torná-lo mais verde, mais harmonioso, mas, somente os frutos poderão saciar a fome. O Senhor Jesus disse aos seus discípulos “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos” (João 15.8).  
3 – Não era tempo de figos. A primeira vista parece estranho que o Senhor Jesus tenha sentenciado a figueira a não produzir nunca mais frutos quando o evangelista Marcos afirma que não era tempo da figueira dá figos. Teria Jesus cometido uma injustiça? Estava Ele procurando frutos em momento errado? De forma alguma. Nosso Deus é perfeito e Nele não há falhas nem tampouco sombra de variações. O certo é que este fato ocorreu entre o mês de março e abril – período em que os judeus celebravam a páscoa – e os frutos da figueira só aparecem entre Maio e Junho. No entanto, naquele momento, aquela figueira deveria estar carregada de brotos, pois foi a estes que Jesus procurou para ‘matar’ a fome. “Alguns dizem que os primeiros brotos de frutos da figueira aparecem dois meses antes das folhas, portanto, mesmo não sendo época de figos, a figueira já aparentava maturidade suficiente para mesmo fora de época, possuir frutos! Cristo olha de um lado, olha de outro e só vê folhas, nenhum fruto, então lança uma maldição sobre a figueira que o "ENGANOU" com sua aparência”. (http://monergismo.com/forum/index.php?topic=690.0). Veja que o texto diz que Jesus “foi ver se nela acharia alguma coisa”. Porém, nada encontrou. Que desalentador era esta contestação.  A figueira não tinha nem os primeiros frutos, tão essencial à sua frutificação futura, pois primeiro vinham os brotos, depois as folhas e por fim os frutos. Este ponto nos ensina que a frutificação na vida espiritual é um processo gradativo, contudo na vida do cristão devem aparecer frutos espirituais. Não se concebe cristianismo somente de aparência. Não é aceitável uma fé sem resultados reais na vida de quem a possuí. Mas uma vez, compete-nos lançarmos uma olhar sobre nós mesmos e fazermos a pergunta, estou eu produzindo frutos em minha vida para a glória do meu Senhor?! Ouçamos o que diz a Santa Palavra de Deus “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda” (João 15.16).
4 – A figueira se secou desde as raízes. O que aconteceu com a figueira nos trás um alerta. Cristianismo de aparências, vida desprovida do fruto do Espírito Santo e santidade, ministério estéril, falsa espiritualidade, não subsistem ao tempo. Poderá até num primeiro momento ‘enganar’ como aconteceu com a figueira, mas por fim secará por não haver frutificação, revelando o seu verdadeiro estado.
Sabemos que na atual dispensação bíblica chamada de dispensação da graça, Deus abriu ‘Seus Santos celeiros’ à sua igreja, provendo-a das mais excelentes bênçãos celestiais. Entendemos através de Sua Palavra que o tratamento com o Seu Povo Israel está, por um momento, ‘estacionado’ e que o Senhor está ‘voltado’ para o povo comprado com o sangue de Seu Filho Jesus, a igreja. Portanto, urge sermos frutíferos e glorificarmos ao Nosso Deus com toda nossa vida.

terça-feira, 13 de março de 2012

As bases para o verdadeiro avivamento


 “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (II Crônicas 7.14).

Através destas palavras, dadas ao rei Salomão na ocasião da consagração do Templo que ele havia construído em Jerusalém, o Senhor lançou as bases para que o seu povo, em qualquer época e em qualquer lugar, recebesse e desfrutasse do verdadeiro avivamento. Compreendo que não haverá avivamento puro e real enquanto estes princípios estabelecidos pelo próprio Deus não estejam de fato presentes na vida de Seus filhos.

Para falarmos de avivamento precisamos defini-lo no contexto bíblico. E é possível encontrar algumas definições para o termo. Porém, todas participam dos mesmos princípios supracitados, humilhação, oração persistente e fervorosa, busca da face do Senhor e arrependimento sincero para que se alcance o avivamento tão almejado.

“O verbo hebraico hyh (avivar) tem o significado primário de "preservar" ou "manter vivo". Porém, "avivar" não significa somente preservar ou manter vivo, mas também purificar, corrigir e livrar do mal. Esta é uma conseqüência natural em toda vez que Deus aviva. Na história de cada avivamento, dentro ou fora da Bíblia, lemos que Deus purifica, livra do mal e do pecado, tira a escória e as coisas que estavam impedindo o progresso da causa“. (http://www.monergismo.com/textos/avivamento/avivamento_padrao.htm).

Encontramos também alguns apontamentos para o que não é um avivamento espiritual.

“Avivamento não é ação da igreja, mas de Deus. Avivamento é obra soberana e livre do Espírito Santo. A igreja não promove e nem faz avivamento. A igreja não é agente de avivamento. A igreja não agenda e nem programa avivamento. A igreja só pode buscar o avivamento e preparar o caminho da sua chegada. A igreja não produz o vento do Espírito, ela só pode içar suas velas em direção a esse vento. A soberania de Deus, no entanto, não anula a responsabilidade humana. O avivamento jamais virá se a igreja não preparar o caminho do Senhor. O avivamento jamais acontecerá se a igreja não se humilhar. Sem oração da igreja, as chuvas torrenciais de Deus não descerão. Sem busca não há encontro. Sem obediência a Deus, jamais haverá derramamento do Espírito. Contudo, quem determina o quando e o como do avivamento é Deus. Ele é soberano. David Brainerd orou vários anos pelo avivamento entre os índios peles vermelhas no século XVIII. Aquele jovem, ajoelhado na neve, suava de molhar a camisa, em agonia de alma, em oração fervente, em favor daqueles pobres índios. Quando o seu coração parecia desalentado e já não havia prenúncios de chuva da parte de Deus, o Espírito foi poderosamente derramado e os corações se dobraram a Cristo aos milhares”. (ibidem)

Diante do exposto ficam as perguntas. Precisamos ou não urgentemente de um verdadeiro avivamento em nosso meio? Estamos neste tempo, cumprindo ou não as exigências estabelecidas pelo Senhor em Sua Santa Palavra?

Continuaremos tratando deste assunto em próximos artigos neste blog, em Nome de Jesus.



sexta-feira, 9 de março de 2012

COMO ALCANÇAR A VERDADEIRA PROSPERIDADE. Subsídios para Lição Bíblica.




Na lição deste domingo estudaremos os princípios básicos para se chegar à verdadeira prosperidade à luz da Palavra de Deus. O ensino contrapõe o que vem sendo ensinado pelos defensores e pregadores da teologia da prosperidade. A verdadeira prosperidade não está condicionada a técnicas, fórmulas, campanhas, pedra daquilo, óleo disso, nada disso. Ela é alcançada quando nos submetemos ao crivo da Santa Palavra de Deus e obedecemos a seus santos preceitos.
A lição em apreço está dividida em três tópicos que poderemos sintetizar da seguinte forma:
1.       Confiando na suficiência de Deus A responsabilidade do crente de submeter sua confiança e fé nos cuidados do Senhor. É o princípio que está no plano interior do homem fazendo-o olhar para Deus confiando em suas promessas e fidelidade.
2.       Dedicando-se ao trabalho – A participação do cristão na construção de uma vida próspera de forma honesta e honrada. É a abrangência do esforço físico e mental do crente aproveitando o tempo e as oportunidades que lhe chegam.
3.       Usando o dinheiro conscientemente – A mordomia cristã na administração dos bens que lhe são concedidos pelo Senhor. É o crente usando seus recursos financeiros e materiais com prudência sempre priorizando a glória de Deus em sua vida e a Obra do Senhor.
A Bíblia mostra o homem composto por duas entidades espirituais – que são espírito e alma – e uma entidade física – o corpo, (I Tes 5.23). Portanto, dotado de sentimentos e emoções, necessidades e aptidões físicas. No projeto Divino para o bem estar e uma vida de satisfação do homem o primeiro plano se atém à parte espiritual do homem, a qual foi tragicamente maculada pela queda de Adão no Éden. Logo, antes de qualquer bênção material o Senhor deseja abençoá-lo espiritualmente através do perdão, justificação, salvação e certeza de vida eterna. Não se concebe prosperidade verdadeira sem salvação, ou seja, alguém pode possuir muitas riquezas, saúde, amigos, etc., porém, se esta pessoa não for salva em Cristo Jesus, se ela não se sentir perdoada de seus pecados por Deus e aceita como filho através da adoção divina, não podemos dizer que desfruta da verdadeira prosperidade. É neste ponto que a pessoa contribui pra sua prosperidade confiando nas promessas de Deus, esboçadas nas Sagradas Escrituras.
Alguém já disse que toda pessoa precisa de algo ou alguém em quem confiar. Ter fé, acreditar, ter confiança, faz parte da vida humana. O crente em Jesus desfruta do privilégio de confiar em Seu maravilhoso cuidado. A fidelidade de Deus relatada na Bíblia Sagrada e as experiências vivenciadas por aqueles que depositam sua confiança no Senhor, aguçam ainda mais este conceito de verdadeira prosperidade. O salmista disse “Fidelíssimos são os teus testemunhos” (Salmo 93.5a). O apóstolo Paulo afirma que Deus supre todas as nossas necessidades em Cristo Jesus (Fp 4.19). É confiando na fidelidade de Deus que o crente sabe que Ele proverá o necessário para que este viva uma vida digna e honesta em Sua Presença. O Senhor Jesus antes de enfrentar a cruz exortou seus discípulos a crerem em Deus e também em Cristo (João 14.1). Essa fé gera verdadeira prosperidade.
Há um conceito errado sobre o trabalho que é corrente no meio popular. Alguém pensa que este é resultado do pecado, quando na verdade a Bíblia ensina que ele é uma instituição divina. O próprio Deus trabalha,. Jesus afirmou “Meu pai trabalha até agora...” (João 5.17). A idéia de adquirir riquezas e bens materiais desassociados do trabalho não condiz com o que Deus projetou para o homem. A Bíblia é contra a preguiça (Pv 6.6), e aos meios ilícitos de enriquecimento, “Como a perdiz, que choca ovos que não pôs, assim é aquele que ajunta riquezas, mas não retamente; no meio de seus dias as deixará, e no seu fim será um insensato”. (Jr 17.11). Portanto, no caminho para a verdadeira prosperidade aparece a necessidade do trabalho. Ouvi pastor Nemuel Kesller dizer em certa ocasião: “O trabalho dignifica o homem. O trabalho gera dignidade.
Além de produzir dignidade, o trabalho proporciona benefícios tanto para quem o executa como também para outros que venham ser beneficiados por este. Aliais, Deus nos concede bens para abençoarmos os outros e a Sua Obra. A Bíblia está cheia de advertências para que aqueles que têm possa socorrer os que não têm.
   O mundo pós-moderno trouxe consigo diversos males. Um deles é o consumismo. Numa época em que o TER suplanta o SER, os filhos de Deus precisam está vigilantes para não caírem nesta armadilha. A mídia de massa, usada em escala gigantesca pela indústria, nos mais diversos seguimentos, despeja constantemente em nossas casas, através das muitas propagandas, a falsa idéia de que devemos possuir isto e aquilo outro. E no afã de acompanhar o ritmo e seguir as últimas tendências, muitos cristãos se tornam presas fáceis dessa armadilha chamada consumismo. Compra tudo o que vê. Querem sempre estar na moda, possui o que há de mais novo no mercado. E quando se trata de componentes tecnológicos, ai a coisa descamba completamente. Por exemplo, existem crentes que trocam de celular periodicamente, sem a menor necessidade. E desse mau uso de seus bens, muitas vezes decorrem as contas intermináveis, dores de cabeça, noites de sono e perda da saúde. Acabam por comprometerem seu compromisso com o Senhor e a Sua Obra. Por administrar mal os bens do Seu Senhor, por que a Bíblia diz que tudo é de Deus: “Do Senhor é a terra e tudo o que nela há...” (Salmo 24.1), comprometem sua fidelidade nos dízimos e nas ofertas voluntárias. Não contribuindo assim, para o crescimento do Reino de Deus na terra. Faltando-lhe a fidelidade nesta parte da vida cristão tão importante aos servos de Deus.
Diante do que expomos neste resumo dos conceitos abordados na lição deste domingo (11 de março de 2012), podemos chegar a conclusão que, se o cristão deposita sua fé e confiança em Deus, desfrutando de bênçãos espirituais. Se este adquiri seus bens materiais através do trabalho honesto e digno. E contribui regularmente para a Obra do Seu Deus, expansão do Seu Reino e o bem estar de seus irmãos mais necessitados, este crente possui a verdadeira prosperidade. Boa Aula!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Tirando a máscara





Gosto muito da música evangélica do cantor Esteves Jacinto que diz: “... Ta na hora de tirar a máscara mostrar a cara, ta na hora de você dizer quem de fato é”. Na verdade, estas palavras refletem bem um dos elementos primordiais do Reino de Deus, a transparência. A vida daqueles que fazem parte deste Reino deve ser pautada pela transparência e pela lisura. O apóstolo dos gentios disse aos irmãos de Corinto “Mas todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor...” (II Co 3.18a). O apóstolo Paulo faz um apelo aos irmãos daquela igreja para que vivam de forma honesta e sincera, sem ‘véu’, sem máscaras, cujo resultado é o crente se parecer cada vez mais com o seu SENHOR.
O Senhor Jesus não poupou os fariseus e os escribas quando os chamou de hipócritas por cerca de sete vezes em Suas palavras registradas no Evangelho de Mateus (Mt 23.13-15,23,25,27,29). “Hipócrita é uma transcrição do vocábulo grego "hypochrités". Os atores gregos usavam máscaras de acordo com o papel que representavam numa peça teatral. É daí que o termo hipócrita designa alguém que oculta a realidade atrás de uma máscara de aparência”. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipocrisia).
Mas como nada no Reino de Deus fica em oculto para sempre, chega o momento em que a máscara é retirada e o que estava escondido aparece. A Palavra de Deus diz: “O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos”. (Salmo 101.7). Não há como se esconder dos olhos Daquele que tudo ver! Um fato que retrata bem o que estamos falando é o da esposa do rei de Israel Jeroboão I que quando seu filho primogênito Abías adoeceu, mandou sua mulher se disfarçar e procurar saber do profeta Aías que estava em Siló o que seria do menino. O interessante é que o texto bíblico relata que o profeta Aías já não pode ver por causa da sua velhice, porém o Senhor lhe revelou que a mulher do monarca estava chegando para falar com ele e estava fingindo ser outra pessoa (I Reis 14.1-17). Não tardou, o disfarce caiu por terra e o profeta bradou a sentença dada pelo Senhor Jeová.
Hoje muitos se escondem atrás de posições eclesiásticas. Projetam-se para mostrar ser o que não são. Exibem uma pretensa espiritualidade, e chegam a se passarem por homens espirituais, homens de Deus, aos olhos dos que estão menos atentos. Porém, o Senhor da igreja não dorme nem toscaneja como diz em Sua Palavra e está vigilante na Sua Casa. Àqueles que não se humilharem e voltarem desse caminho de fingimento e hipocrisia o Senhor da obra desmascarará. São palavras de Jesus “Nada há em oculto que não venha ser revelado”. 

terça-feira, 6 de março de 2012

José, um caso de sucesso (Gen 37-50)



Genesis 37.2 – “Estas são as gerações de Jacó. José, aos dezessete anos de idade...”.
A palavra gerações traduzida na septuaginta em grego é livro das gerações (biblos geneseos), que significa “registro das origens”. Freqüentemente no Antigo Testamento esta expressão trás o significado de um novo começo, uma reviravolta na história, uma nova página na história da humanidade ou na do povo de Deus. Vejamos por exemplo, Noé (Gen 6.9), Os filhos de Noé (Gen 10.1), Sem, filho de Noé de onde viria o patriarca Abraão (Gen 11.10), Terá pai de Abraão (Gen 11.27), Jesus, o Salvador do mundo (Mt 1.1), em cada um desses registros, a história estava sendo mudada, estava acontecendo uma transformação de grande envergadura no cenário. No entanto, no versículo em apreço, em vez de registrar a genealogia do patriarca Jacó, como é comum nesses casos (Gen 36.1), a palavra de Deus registra o inicio da história de seu filho José.
Ainda jovem, com apenas 17 anos, (Gen 37.2), José tinha uma grande responsabilidade, era um moço responsável, ele apascentava as ovelhas de seu pai. Assim com Davi, era pastor de ovelhas (I Sm 16.1-13).
José fazia a diferença entre seus irmãos. Enquanto a vida de seus irmãos era feita de más notícias a vida de José era um exemplo a ser seguido. A Bíblia diz que um sevo de Deus deve ser luz do mundo e sal da terra, (Mt 5.13-16). O Senhor faz questão de mostrar a diferença entre aqueles que Lhe Server e os que não são servos (Ml 3.17,18).
Genesis 37.3 – “... E fez-lhe uma túnica de várias cores.”
Enquanto seus irmãos vestiam túnicas de uma só cor, o jovem José ganhara do seu pai Jacó uma túnica de várias cores ou uma túnica talares, que traz a idéia de uma grande túnica que cobria das mãos até próximo aos pés, semelhante as que eram usadas pelos sacerdotes e pelos filhos dos reis e nobres daquela época.
Esse presente poderia significar que o direito a primogenitura que Rubén o primogênito legal de Jacó perdera por deitar-se com Bila, concubina de seu pai (Gen 35.22), seria passada a José.
Daí pra frente às coisas tornaram-se difíceis para José que teve que conviver com a inveja de seus irmãos.
A túnica conferia-lhe destaque, era como se fosse a voz do próprio Deus mandando uma mensagem para aquela família: Eu tenho um grande projeto na vida deste jovem, Eu tenho grandes planos para este moço. E quando isso acontece na vida de um servo de Deus sempre tem aqueles que não ficam satisfeitos e as dificuldades se intensificam.
Jacó seu pai lhe deu a túnica de várias cores, mas o Senhor Jeová lhe concedeu sonhos que revelavam a este moço a grandeza do que o Senhor estava por realizar em sua vida.
Hoje encontramos pessoas a quem Deus fez grandes promessas, mas que perderam a visão do cumprimento dos planos de Deus para si. Estas precisam voltar seu olhar para as promessas divinas
Toda vida de vitória em Deus tem um preço a ser pago. E quanto maior o projeto divino, maior o preço a pagar. O caminho que José trilhou rumo ao cumprimento do projeto de Deus não foi fácil. Foi preciso enfrentar grandes desafios, vencer as barreiras que surgiram em seu caminho. Ele se manteve firme, obediente e confiante, porque sabia que Deus estava começando uma nova historia na família de seu pai Jacó. Conhecemos o desfecho maravilhoso que a história deste moço teve. Num momento estava na prisão e de repente, desfilando pelas ruas do Egito como governador daquele país. Seus irmãos vieram e se curvaram perante ele, cumprindo assim o que Deus havia lhe mostrado em sonhos em anos passados. Portanto, Não desanime! Prossiga rumo ao que Deus te prometeu com esperança e confiança no Senhor.


sexta-feira, 2 de março de 2012

Uma pancada nos pregadores da Teologia da Prosperidade


Encontrei este vídeo na Internet e resolvi postar aqui. Vejo nele uma abordagem honesta e corajosa que o pregador Donnie Swaggart faz sobre a ameaça que a teologia da prosperidade representa para a igreja do Senhor dos nossos dias. Assista, reflita e tire suas conclusões.