Comente, é importante.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A alegria maior


A alegria é elemento vital para a vida humana. Deus nos criou para sermos felizes. Qualquer indivíduo em sã consciência deseja e procura estar alegre, estar feliz. A Bíblia diz em provérbios 15.13 que “O coração alegre aformoseia o rosto; mas pela dor do coração o espírito se abate”. Portanto, de alguma forma as pessoas buscam suprirem esta necessidade da alma, procuram preencher esta lacuna em seu ser, e isto fazem de diversas formas.
Na verdade, existem muitas maneiras pelas quais uma pessoa pode estar alegre. Poderíamos citar uma porção de coisas que podem fazer uma pessoa feliz. Contudo, quero me deter na alegria mais profunda e duradoura que alguém pode experimentar.  Considero a alegria maior. A alegria que provém de Deus através do calvário pela morte do Seu Filho Jesus Cristo. Esta é a maior de todas as alegrias. Não terminará com a morte, não acabará com o tempo, ela é pra sempre, eternamente duradoura. É chamada de: alegria da salvação.
Os discípulos de Jesus após voltarem de uma missão estavam alegres, e com muita razão, por causa dos milagres que operaram em Nome de Jesus (Lc 10.17). Jesus reafirma o seu compromisso de lhes dá maior poder sobre os demônios e toda sorte de males (Lc 10.19). Porém, Jesus lhe mostrou que mesmo todo esse poder gerador de tamanha alegria era temporário. Contudo, havia uma fonte de alegria mais excelente, a certeza de que os seus nomes estavam escritos nos céus, no Livro da Vida “... alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus” (Lc 10.20b).
O grande rei Davi, por causa do seu pecado, experimentou o terrível momento em que não estava mais de posse desse sentimento maravilhoso e exclamou a Deus suplicando-o de volta, “Restitui-me a alegria da tua salvação” (Sl 51.12a)
Zaqueu, um homem muito rico, ao experimentar essa alegria maior confessou seus pecados e prometeu restituir àqueles que ele havia defraudado (Lc 19.9,10).
A mulher Samaritana que conversou com Jesus ao lado do poço de Jacó, confome está escrito no capítulo 4 do evangelho de João, logo foi a sua cidade com grande gozo e alegria dizendo às pessoas que havia encontrado o Cristo, o Messias.
Jesus garantiu aos seus discípulos que suas tristezas momentâneas seriam transformada em alegria duradoura. Disse aos seus discípulos e conseqüentemente nos diz também que teremos uma alegria duradoura e permanente (João 16.20-22).
Enquanto o vinho é fonte de contenda, desavença e confusão, o Espírito Santo é fonte de alegria perene, por isso o apóstolo Paulo exclamou: enchei-vos do Espírito Santo (Ef 5.18).
A Escritura Sagrada está cheia de exemplos de pessoas que ao experimentarem a salvação gloriosa provida por Deus em Cristo Jesus ficaram cheia dessa majestosa alegria. É bem verdade que enquanto estivemos habitando nesta natureza fraca, nesse corpo de pecado, estamos sujeitos a muitas coisas ruins, inclusive a nos entristecer. Porém, mesmo nestes momentos difíceis, a certeza que nosso nome está escrito nos céus e que mui breve Jesus buscará sua igreja, nos trás consolo e nos enche de gozo indizível.
pb. Junior Mendes
ASSEMBLEIA DE DEUS – RIO TINTO - PB

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Orando insistentemente por Rebeca – Gn 25.21


Isaque era filho da promessa que o Senhor Jeová fizera a Abraão, Gn 17.16. Cuja descendência seria tão numerosa como as estrelas do céu, Gn 15.5
Rebeca havia sido escolhida por Deus para ser mulher de Isaque e assim ser parte do cumprimento dessa grandiosa promessa de Deus na vida do seu servo, Gn 24.50,51.
Rebeca, porém, era estéril e seu marido precisou orar insistentemente a Deus para que gerasse filhos. Gn 25.21
Deus leva Suas promessas a efeito em nossas vidas quando voluntariamente nos envolvemos com seus planos e oramos para que estas se tornem realidade para nós. Era de se esperar que pelo fato de Rebeca ser parte da promessa, ela fosse perfeitamente capaz de gerar filhos. Mas tudo passou a depender da intervenção Divina. Para mostrar que mesmo as grandes promessas de Deus não acontecem de forma isolada da oração e da dedicação ao Todo Poderoso por parte daqueles que as receberam.
Deus deu uma mulher estéril ao seu servo não para que ele se pusesse a lamentar e a perguntar a Deus por que Ele havia feito isto. Ou mesmo para abandoná-la e sair à procura de outra que pudesse gerar filhos. Mas a deu para que Isaque estivesse em profunda oração insistentemente ao Senhor para que Deus abrisse a madre de sua Rebeca, levando assim a efeito a promessa antes feita pelo próprio Senhor.
Aqui existem princípios que precisamos aprender. Mesmo debaixo de ricas e grandiosas promessas que o Senhor nos faz, você e eu precisamos orar para Deus cumprir em nossas vidas o que Ele tem falado. Você e eu precisamos está na “brecha” da oração e em santa comunhão com o Senhor aguardando pacientemente e orando insistentemente pela Sua operação em nossas vidas.
Algumas vezes a obra que Deus nos entrega a fazer, uma igreja a dirigir, por exemplo, um conjunto a cuidar, pode a principio parecer estéril e não gerar frutos. Pode parecer uma coisa sem sentido. Mas em vez de abandonar o que Deus nos confiou, precisamos orar insistentemente para que Deus “abra a madre”, ou seja, faça surgir os frutos, encha a casa de “novos filhos”. E assim, constataremos mais uma vez que o Deus que nos faz grandes promessas é o que as cumpre em nossas vidas, para louvor e glória do Seu Santo Nome.

Pb. Junior Mendes
ASSEMBLÉIA DE DEUS – RIO TINTO / PB

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A Marca de um verdadeiro profeta de Deus - II Sm 23.2



Vivenciamos uma época em que muitos têm distorcido a Palavra de Deus, barateando-a e fazendo dela negócio. Porém Deus, bondosamente, tem conservado seus profetas cuja qualidade principal é falar as palavras que o Espírito do Senhor coloca em sua boca. Estes, não falam pra agradar a alguém. Não estão preocupados com sua popularidade, nem tampouco pregam mensagem pra animar seus ouvintes.  Seu compromisso é com o Senhor e Sua santa Palavra. Falam o que Deus quer transmitir ao seu povo. Não é animador de público, mas profeta do Senhor. E transmite com humildade a Palavra, seja uma palavra de consolação, uma palavra de esperança e promessas. Seja uma palavra de exortação, de concerto. O certo é que quando o profeta está comprometido com Deus e com sua Palavra, ele não está preocupado se vai agradar ou deixar de agradar, ele fala o que Deus determina para que seja falado, tudo com santa humildade e moderação. Colhemos alguns exemplos nas Sagradas Escrituras:
·         Deus mandou o profeta Jeremias e também o profeta Ezequiel dizer tudo quanto Ele, o Senhor, estava mandando ser dito, Jr 1.17; Ez 3.4.
·         Ele diz mesmo que alguém ouça ou que deixe de ouvir, Ez 2.5,7; 3.11.
·         Não estão para agradar a homens que não querem compromisso com a vontade de Deus, mas para revelar a vontade de Deus e falar o que Deus mandar, At 4.19,20.
·         O apóstolo Paulo disse ao seu filho na fé, Timóteo; pregue a Palavra.
·         O mesmo apóstolo Paulo afirmou que pregou entre os coríntios as palavras que o Espírito Santo lhe ensinava I Co 2.1-4,3.
Considero um dos melhores exemplos desse comprometimento com Deus e com a mensagem por Ele enviada, a história do profeta Micaías registrada em I Reis 22. Analisemos alguns pontos:
·         Não se preocupe, sempre haverá quem queira ouvir o que o Senhor tem a dizer. I Reis 22.6,7.
·         Permaneça firme, sempre haverá quem não se sinta bem com aquilo que o homem de Deus prega na unção do Espírito Santo. Não se ressinta por isso, não pare e nem deixe de pregar, faz parte do ministério de profeta, I Reis 22.8
·         Deus sempre terá alguém por quem ele possa falar Sua Palavra. “Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor”, disse o ímpio rei Acabe. Podem não se sentir bem com o que você diz ungido pelo Santo Espírito, mas terão de reconhecer que Deus fala através de você. I Reis 22.8
·         Não demorará, alguém enviará convites a você, pois quererão ainda te ouvir, pois sabem que tens uma Palavra da parte do Senhor pra entregar. I Reis 22.9
·         O homem de Deus é tentado a seguir a moda da pregação da prosperidade sem santidade. A pregar somente coisas boas. Pregar contra o pecado, exigindo santidade no meio do povo já não é mais a mensagem primordial na boca de muitos v.13. Porém, aqueles que foram chamados a pregar e mantêm comunhão e comprometimento com o Senhor, não se deixaram dominar nem se venderão.
·         O verdadeiro homem de Deus, profeta do Senhor, não se vende. Não negocia a mensagem que Deus lhe dá pra entregar na congregação, mas, fala com santa humildade e santo temor. Não tem medo da retaliação. O profeta Micaias asseverou ao mensageiro que foi buscá-lo: “O que o Senhor me disser, isso falarei”. I Reis 22.14
·         Ao profeta, o Senhor abri-lhe os olhos para que veja. Disse Micaias o profeta: “eu vi...” I Reis 22.17,19
·         O homem que fala pelo Espírito Santo estará seguro da sua mensagem, não há porque temer. I Reis 22.27,28.

Sebna, orgulho e ruína.

A palavra de Deus diz que “A soberba precede a ruína e a altivez do espírito precede a queda”, Pv. 16.18. O orgulho, que muitas vezes é tratado na Bíblia como soberba ou altivez do espírito, tem sido a causa do fracasso e da ruína de muita gente. Não são poucos os textos bíblicos e os exemplos relatados nas Sagradas Escrituras de como Deus se opõe àqueles que são orgulhosos ou demonstram atitudes de soberba. O apóstolo Pedro diz em sua primeira carta que “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”, I Pe 5.5b. E ainda aconselha-nos “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus…”, I Pe 5.6. O rei Nabucodonosor da Babilônia, em seu orgulho, não reconheceu que a grandeza do seu reinado provinha do Senhor Jeová e não Lhe deu a glória devida, foi “comer capim com os animais” e viver entre eles até que reconheceu a grandeza do Deus dos céus, humilhou-se, e foi restituído ao seu reinado, Daniel 4.29-34. Herodes, em seu orgulho, não deu glória a Deus e morreu “comido de bicho”, Atos 12.21-23. O fariseu, da parábola contada por Jesus, que subiu ao templo para orar, exaltou-se a si mesmo em detrimento do publicano, voltou sem ser atendido, enquanto o outro por se humilhar desceu justificado. E asseverou o Senhor Jesus: “porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado” Lucas 18.9-14.
Ezequias, rei de Judá, tinha dois tesoureiros, Sebna – cujo nome significa vigoroso, homem forte, jovem – e Eliaquim, cujo significado do nome é “aquele que o Senhor levanta, estabelece e sustenta”. Sebna, que era o principal dos dois administradores, ou mordomos, dos bens do reino, é a figura do homem que ostenta grandeza para si. Ele era o principal na sua função. Contudo, além de ser infiel no que se refere às riquezas do reino, pois nos diz o texto sagrado que ele acumulou para si carros e glória v.18, ele também desejava ser celebrado após sua morte, e ter seu nome lembrado entre os judeus nas gerações vindouras. Então começou construir para si uma sepultura em um “lugar alto”, numa rocha à vista de todos, v.16. Com tal atitude, ele demonstrava um espírito de orgulho e um coração cheio de soberba. Era o típico homem que faz as coisas para ser visto pelos outros, comportamento tão condenado por Jesus Cristo em sua época, pois assim agiam os fariseus, Mt 6.5. Como o Senhor não suporta o espírito altivo, enviou o profeta Isaias para repreendê-lo, v.15.
O orgulho gera na pessoa um sentimento exagerado de autoconfiança. Infectado por ele, o homem começa pensar que é auto-suficiente e se coloca numa posição acima dos outros. Deixa de confiar no Senhor e no Seu poder e começa a confiar em si mesmo. Geralmente não escuta os outros e não recebe orientação de ninguém. No que realiza, espera os aplausos de outros. Não dá a honra ao Senhor e não considera àqueles que estão acima dele. Sebna, não buscou a honra de Deus nem considerou o seu rei, pois a atitude de construir tal sepultura era uma demonstração de desprezo ao piedoso rei Ezequias, pois aos reis estavam destinado tais honrarias em sua sepultura, II Cr 16.13,14. Deus não suportou, e ditou a sentença através do seu santo profeta.
Falando por Isaías Deus lhe pergunta, “Que é que tens aqui, ou a quem tens tu aqui…?”, v.16a. Parafraseando, é possível dizer que o Senhor lhe perguntava, quem você pensa que é para fazer tal coisa? Uma característica do orgulhoso é não respeitar poderes nem tampouco hierarquias. Imagino que nesta hora Sebna tenha emudecido. E o Senhor prossegue “Eis que o SENHOR te arrojará violentamente como um homem forte, e de todo te envolverá”, v.17. Era o começo da ruína do orgulhoso Sebna. O Senhor Jeová assevera-lhe através do santo homem, que o arrancaria com violência do seu lugar, que tal qual uma bola rolando num campo espaçoso assim seria ele na sua morte, e que toda “sua pompa” seria posta por terra. Que as riquezas que ele havia acumulado ilicitamente de nada lhe adiantaria quando o julgamento de Deus começasse em sua vida. Que de nada lhe aproveitaria construir uma sepultara em lugar alto, como se isso lhe assegurasse alguma confiança, v.18. Deus o demitiria do seu cargo e colocaria outro em seu lugar, o humilde Eliaquim, v.19-21. Esta era a recompensa da soberba deste homem. E assim foi. Do alto da sua falsa confiança este mordomo do rei Ezequias foi arrojado para baixo. Aliás, em tempos remotos Deus assim fez ao querubim ungido (que veio ser Satanás), justamente por causa do orgulho que lhe nasceu no coração e do desejo de está acima de Deus, Isaías 14.12-19. Não é sem razão que está escrito que ao que a si mesmo se exalta, será humilhado.
Este tão curto relato sobre Sebna nas Sagradas Escritura tem muito a nos dizer e a ensinar. Encerra em si um grito de alerta para nós cristãos não cairmos nas garras do orgulho, não permitindo que a soberba encontre guarida em nosso coração. As conseqüências do orgulho são nefastas e arruinadoras. Infelizmente, não é difícil encontrarmos pessoas em nosso meio infectado por tão “pernicioso germe”. Exemplos de posicionamentos e atitudes arrogantes podem ser encontrados até entre os santos na igreja do Senhor. Contudo, nós cristãos precisamos exercer a humildade em nossa vida, em todos os âmbitos. E sobre os que fazem parte do santo ministério do Senhor pesa ainda mais o santo dever de agir de maneira humilde e amorosa com seus semelhantes. Que seja achado em nós, servos de Deus, o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, que sendo Deus, humilhou-se a si mesmo tomando a forma de homem, e como servo foi obediente até a morte, e morte de Cruz, Fp 2.5-9. E que quando desejamos ser exaltados, que sejamos pelo Senhor que é Juiz, e que a uns abate e a outros exalta, Sl 75.7. Sigamos sempre o conselho da Santa Palavra de Deus que nos diz “…diante da honra vai a humildade”, Pv 18.12

Pb. Junior Mendes
Assembléia de Deus de Rio Tinto/Paraíba