Salmo 15
O Verdadeiro Cidadão dos Céus
O
que é preciso para pessoas como eu e você que vivemos em sociedade sejamos um
cidadão? É necessário que nos identifiquemos como parte do território e que
cumpramos nossos deveres, gozar de nossos direitos, ou seja, liberdade perante
a lei, saúde de boa qualidade, educação, moradia, segurança, lazer, vestuário,
alimentação e transporte são direitos dos cidadãos. Mas, temos também deveres a
cumprir como votar e escolher governantes, proteger o patrimônio público e
social do país, proteger a natureza, etc.
Mas,
o que realmente é preciso para se torna um cidadão dos céus? Será que é
realmente tão simples como proteger a natureza, por exemplo?
Não,
Deus exige algo que, apenas os que serão cidadãos dos céus, devem cumprir. Ele
logicamente não exige de nós nada além de nossas limitações ou capacidades,
pois conhece nossas fraquezas como humanos. Deus nos orienta com sua
misericórdia para que possamos chegar lá. Não é preciso algo perfeito, sem
falhas, mais é exigido de nós que nos esforcemos para alcançar a perfeição em
Cristo.
No primeiro verso do Salmo diz:
Senhor
quem habitará no teu Tabernáculo? Quem morará no teu Santo Monte?
Essa
é a primeira pergunta feita por Davi a Deus, porque apenas os sacerdotes tinham
o direito de, uma vez por ano, entrar no Templo ou Tabernáculo, pois estes eram
escolhidos por Deus para estarem na sua presença.
No segundo verso do Salmo diz:
Aquele
que anda em sinceridade e pratica a justiça, e fala verazmente segundo seu
coração.
Deus
pediu que andássemos reto perante Ele. Mas isso não significa que nós não iremos
falhar algumas vezes, nossa retidão é constantemente comprometida por sermos
falhos, mas Ele nos dá ferramentas para nos santificarmos e nos precavermos
contra o inimigo e contra nós mesmo, ou seja, nossa natureza pecaminosa.
No terceiro verso do Salmo diz:
Aquele
que não difama com sua língua, nem faz mal ao seu próxima nem aceita nenhuma
afronta contra o seu próximo.
Jesus
Cristo nos dá orientação neste sentido que requer de nós cristãos bastante
esforço: “amar o próximo como a si mesmo”.
Em
minha opinião essa é a tarefa mais árdua que Deus nos recomenda. Pelo simples
fato de eu amar meu próximo como a mim mesmo, faz com que eu não o vitupere ou
maltrate-o, pois, a única coisa que eu quero é meu bem estar. Portanto, devo
almejar o bem para meu próximo, seja ele um amigo ou não.
No quarto verso do Salmo diz:
Aquele
a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao senhor; aquele
que, mesmo que jure com dano seu, não muda.
Nós
Cristão devemos ser honesto sempre! Apesar de vir oportunidades que irá nos beneficiar,
mas se for desonesto temos que recusar, por quê? Porque sempre alguém irá se
prejudicar por causa da nossa escolha. Mesmo que esta oportunidade seja para melhorar
financeiramente, se for desonesta devemos rejeitar prontamente e assim Deus irá
nos honrar.
“Aquele que anda em justiça, e fala com retidão;
aquele que rejeita o ganho da opressão; que sacode as mãos para não receber
peitas; o que tapa os ouvidos para não ouvir falar do derramamento de sangue, e
fecha os olhos para não ver o mal”; Isaías 33:15
No quinto verso do Salmo diz:
Aquele que não
empresta o seu dinheiro com usura, nem recebe subornos contra o inocente; quem
faz isto nunca será abalado.
Quando algum
parente nosso está precisando de dinheiro sentimos a obrigação de emprestar
afim de que este saia do aperto. Mas quando eu ou você atribuir juros em cima
do valor emprestado isso já se torna injusto. Portanto, aos parentes é dada a
ordem nunca emprestar com juros. Isso fará com que o crente “nunca
será abalado”. Deus nos
recompensará, por nossa fidelidade.
Devemos nos
esforçar para cumprir o que Deus nos recomenda e só assim nos tornarmos um
verdadeiro cidadão dos céus.
Por Jarson Rodrigo Mendes da Silva