Comente, é importante.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013







Salmo 15

O Verdadeiro Cidadão dos Céus



O que é preciso para pessoas como eu e você que vivemos em sociedade sejamos um cidadão? É necessário que nos identifiquemos como parte do território e que cumpramos nossos deveres, gozar de nossos direitos, ou seja, liberdade perante a lei, saúde de boa qualidade, educação, moradia, segurança, lazer, vestuário, alimentação e transporte são direitos dos cidadãos. Mas, temos também deveres a cumprir como votar e escolher governantes, proteger o patrimônio público e social do país, proteger a natureza, etc.
Mas, o que realmente é preciso para se torna um cidadão dos céus? Será que é realmente tão simples como proteger a natureza, por exemplo?
Não, Deus exige algo que, apenas os que serão cidadãos dos céus, devem cumprir. Ele logicamente não exige de nós nada além de nossas limitações ou capacidades, pois conhece nossas fraquezas como humanos. Deus nos orienta com sua misericórdia para que possamos chegar lá. Não é preciso algo perfeito, sem falhas, mais é exigido de nós que nos esforcemos para alcançar a perfeição em Cristo.
No primeiro verso do Salmo diz:
Senhor quem habitará no teu Tabernáculo? Quem morará no teu Santo Monte?
Essa é a primeira pergunta feita por Davi a Deus, porque apenas os sacerdotes tinham o direito de, uma vez por ano, entrar no Templo ou Tabernáculo, pois estes eram escolhidos por Deus para estarem na sua presença.
No segundo verso do Salmo diz:
Aquele que anda em sinceridade e pratica a justiça, e fala verazmente segundo seu coração.
Deus pediu que andássemos reto perante Ele. Mas isso não significa que nós não iremos falhar algumas vezes, nossa retidão é constantemente comprometida por sermos falhos, mas Ele nos dá ferramentas para nos santificarmos e nos precavermos contra o inimigo e contra nós mesmo, ou seja, nossa natureza pecaminosa.
No terceiro verso do Salmo diz:
Aquele que não difama com sua língua, nem faz mal ao seu próxima nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo.
Jesus Cristo nos dá orientação neste sentido que requer de nós cristãos bastante esforço: “amar o próximo como a si mesmo”.
Em minha opinião essa é a tarefa mais árdua que Deus nos recomenda. Pelo simples fato de eu amar meu próximo como a mim mesmo, faz com que eu não o vitupere ou maltrate-o, pois, a única coisa que eu quero é meu bem estar. Portanto, devo almejar o bem para meu próximo, seja ele um amigo ou não.
No quarto verso do Salmo diz:
Aquele a cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao senhor; aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda.
Nós Cristão devemos ser honesto sempre! Apesar de vir oportunidades que irá nos beneficiar, mas se for desonesto temos que recusar, por quê? Porque sempre alguém irá se prejudicar por causa da nossa escolha. Mesmo que esta oportunidade seja para melhorar financeiramente, se for desonesta devemos rejeitar prontamente e assim Deus irá nos honrar.
“Aquele que anda em justiça, e fala com retidão; aquele que rejeita o ganho da opressão; que sacode as mãos para não receber peitas; o que tapa os ouvidos para não ouvir falar do derramamento de sangue, e fecha os olhos para não ver o mal”; Isaías 33:15
No quinto verso do Salmo diz:
Aquele que não empresta o seu dinheiro com usura, nem recebe subornos contra o inocente; quem faz isto nunca será abalado.
Quando algum parente nosso está precisando de dinheiro sentimos a obrigação de emprestar afim de que este saia do aperto. Mas quando eu ou você atribuir juros em cima do valor emprestado isso já se torna injusto. Portanto, aos parentes é dada a ordem nunca emprestar com juros. Isso fará com que o crente nunca será abalado”. Deus nos recompensará, por nossa fidelidade.
Devemos nos esforçar para cumprir o que Deus nos recomenda e só assim nos tornarmos um verdadeiro cidadão dos céus.

Por Jarson Rodrigo Mendes da Silva